REFERÊNCIAS CIENTÍFICAS

CBD

📌 NOTA IMPORTANTE

Estes resultados são preliminares, observados em modelos animais ou celulares. A investigação em humanos é ainda limitada.

Produtos com CBD não são medicamentos e não devem ser usados para diagnosticar, tratar ou curar doenças.

💊 Epilepsia resistente

📖 Devinsky et al. (2017). Trial of cannabidiol for drug-resistant seizures in the Dravet syndrome. New England Journal of Medicine, 376(21), 2011–2020.

-> Ensaio clínico randomizado em humanos; redução significativa na frequência de convulsões em pacientes com síndrome de Dravet.

📖 Thiele et al. (2018). Cannabidiol in patients with seizures associated with Lennox–Gastaut syndrome. Lancet, 391(10125), 1085–1096.

-> Estudo multicêntrico; reduções estatisticamente significativas nas crises atónicas em doentes com LGS tratados com CBD purificado.

😌 Ansiedade e stress

📖 Bergamaschi et al. (2011). Cannabidiol reduces the anxiety induced by simulated public speaking in treatment-naïve social phobia patients. Neuropsychopharmacology, 36(6), 1219–1226.

-> Ensaio clínico com voluntários diagnosticados com fobia social; observou-se redução significativa da ansiedade durante exposição a situações de stress.

📖 Linares et al. (2019). Cannabidiol presents an inverted U-shaped dose-response curve in a simulated public speaking test. Journal of Psychopharmacology, 33(10), 1270–1278.

-> Efeito ansiolítico máximo em doses intermédias (300 mg), sugerindo relação não linear dose-resposta.

🧠 Neuroproteção

📖 Cassano et al. (2020). Cannabidiol: A potential therapeutic agent for multiple sclerosis, Parkinson’s disease, and Alzheimer’s disease. Frontiers in Pharmacology, 11, 359.

-> Revisão científica que descreve o papel antioxidante e anti-inflamatório do CBD na proteção neuronal.

📖 Campos et al. (2016). Cannabidiol as a therapeutic alternative for post-traumatic stress disorder: from bench research to human trials. Frontiers in Pharmacology, 7, 355.

-> Mostra modulação da microglia e redução de neuroinflamação em modelos de stress pós-traumático.

🔥 Atividade anti-inflamatória e antioxidante

📖 Borrelli et al. (2009). Cannabidiol reduces colon inflammation in mice through a PPARγ-dependent mechanism. Phytotherapy Research, 23(9), 1099–1104.

-> Estudo em modelos de colite; o CBD reduziu a inflamação intestinal e o stress oxidativo via ativação do recetor PPARγ.

📖 Ribeiro et al. (2012). Cannabidiol attenuates inflammation and oxidative stress in diabetic retinopathy. Free Radical Biology and Medicine, 53(3), 541–553.

-> Estudo em ratos com retinopatia diabética; o CBD reduziu citocinas inflamatórias e danos oxidativos na retina.

💥 Modulação da dor

📖 Xu et al. (2019). The effectiveness of topical cannabidiol oil in symptomatic relief of peripheral neuropathy of the lower extremities. Current Pharmaceutical Biotechnology, 20(5), 390–402.

-> Estudo clínico em humanos com neuropatia periférica; o CBD tópico reduziu dor e prurido sem efeitos adversos significativos.

📖 Johnson et al. (2010). Efficacy and safety of THC/CBD oromucosal spray in patients with intractable cancer pain. Journal of Pain and Symptom Management, 39(2), 167–179.

-> Estudo duplo-cego controlado; extrato THC/CBD reduziu dor crónica resistente em doentes oncológicos.

😴 Sono e regulação do ciclo circadiano

📖 Shannon et al. (2019). Cannabidiol in anxiety and sleep: a large case series. The Permanente Journal, 23, 18–041.

-> Estudo observacional; 66% dos pacientes relataram melhoria da qualidade do sono após 1 mês de utilização de CBD.

📖 Murillo-Rodríguez et al. (2021). Potential effects of cannabidiol as a wake-promoting compound. Current Neuropharmacology, 19(2), 229–240.

-> Revisão que descreve como o CBD pode modular o ciclo sono-vigília sem provocar sedação.

🧬 Atividade antitumoral

📖 Massi et al. (2013). Cannabidiol as potential anticancer drug. British Journal of Pharmacology, 168(6), 1233–1244.

-> O CBD reduziu proliferação e angiogénese em células tumorais humanas de glioblastoma e mama.

📖 Elbaz et al. (2015). Cannabidiol modulates the expression of genes involved in oxidative stress and inflammation in human breast cancer cells. Molecular Cancer Therapeutics, 14(12), 2931–2940.

-> Mostrou regulação de genes inflamatórios e apoptose em células de cancro da mama.

🧴 Dermatologia

📖 Oláh et al. (2014). Cannabidiol exerts sebostatic and antiinflammatory effects on human sebocytes.Journal of Clinical Investigation, 124(9), 3713–3724.

-> Estudo com sebócitos humanos; o CBD reduziu produção de sebo e mediadores inflamatórios associados ao acne.

REFERÊNCIAS CIENTÍFICAS

CBN

📌 NOTA IMPORTANTE

Estes resultados são preliminares, observados em modelos animais ou celulares. A investigação em humanos é ainda limitada.

Produtos com CBN não são medicamentos e não devem ser usados para diagnosticar, tratar ou curar doenças.

😌 Psicoatividade e segurança

📖 Cuttler et al. (2024). Neuropsychopharmacology.

-> Mostrou baixa afinidade do CBN por recetores CB1, não produzindo efeitos eufóricos.

📖 WHO Expert Committee on Drug Dependence (2023). Critical Review Report on Cannabinol (CBN). World Health Organization.

-> Revisão regulatória; confirma perfil de segurança elevado e ausência de toxicidade relevante

🛌 Sono e descanso

📖 Cuttler et al. (2024). A sleepy cannabis constituent: cannabinol and its active metabolite promote sleep.Neuropsychopharmacology.

-> Estudo em ratos; o CBN aumentou tempo total de sono (NREM e REM) e apresentou efeito bifásico, com metabolito ativo 11-hidroxi-CBN.

💥 Dor e perceção dolorosa

📖 Booker et al. (2009). Evaluation of prevalent phytocannabinoids in the acetic acid model of visceral nociception. British Journal of Pharmacology.
-> Estudo pré-clínico; o CBN reduziu respostas de dor visceral em ratos.

📖 Rahn et al. (2024). Cannabinol alleviates chronic neuropathic pain in preclinical models. Journal of Pain Research.

-> Mostrou diminuição de dor neuropática em modelos animais.

Abrams et al. (2024). A randomized clinical trial of cannabinol for sleep and pain in cancer patients. Pain Reports.

-> Ensaio clínico humano; não observou alívio significativo da dor crónica em doentes oncológicos.

🧠 Neuroproteção

📖 Schubert et al. (2019). Efficacy of cannabinoids in a pre-clinical drug-screening platform for Alzheimer’s disease.Journal of Alzheimer’s Disease.

-> Estudo in vitro; o CBN reduziu stress oxidativo e protegeu neurónios expostos a toxinas.

🧬 Atividade antitumoral

📖 Mouslech et al. (2024). Anticancer effect of minor phytocannabinoids in preclinical models of multiple myeloma.BioFactors.

-> Estudo laboratorial; o CBN inibiu crescimento de células de mieloma múltiplo e reduziu tumores em modelos animais.

REFERÊNCIAS CIENTÍFICAS

CBG

📌 NOTA IMPORTANTE

Estes resultados são preliminares, observados em modelos animais ou celulares. A investigação em humanos é ainda limitada.

Produtos com CBG não são medicamentos e não devem ser usados para diagnosticar, tratar ou curar doenças.

🔬 Atividade anti-inflamatória e antioxidante

📖 Borrelli et al. (2013). Beneficial effect of the non-psychotropic plant cannabinoid cannabigerol on experimental inflammatory bowel disease. Biochemical Pharmacology, 85(9), 1306–1316.

-> Estudo em ratos com colite induzida; CBG reduziu inflamação intestinal, stress oxidativo e citocinas inflamatórias (IL-1β, IL-10, IFN-γ).


📖 Russo (2011). Taming THC: potential cannabis synergy and phytocannabinoid-terpenoid entourage effects. British Journal of Pharmacology, 163(7), 1344–1364.

-> Revisão científica que inclui efeitos antioxidantes e modulação imunitária do CBG.

🧬 Potencial antitumoral

📖 Borrelli et al. (2014). Colon carcinogenesis is inhibited by the TRPM8 antagonist cannabigerol, a Cannabis-derived non-psychotropic cannabinoid. Carcinogenesis, 35(12), 2787–2797.

-> Estudo in vitro e em modelos animais de cancro do cólon. O CBG inibiu proliferação e estimulou apoptose de células tumorais.


📖 Ligresti et al. (2006). Antitumor activity of plant cannabinoids with emphasis on the effect of cannabidiol on human breast carcinoma. Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, 318(3), 1375–1387.

-> Estudo em culturas de células tumorais; mencionou efeitos antiproliferativos do CBG comparativamente a outros fitocanabinoides.

🧠 Neuroproteção

📖 Valdeolivas et al. (2015). Neuroprotective properties of cannabigerol in Huntington’s disease models. Neurotherapeutics, 12(1), 185–199.

-> Estudo em modelos de doença de Huntington; o CBG reduziu inflamação neuronal e preservou neurónios.


📖 Nachnani et al. (2021). Cannabigerol: A non-psychotropic cannabinoid with therapeutic potential. Biomolecules, 11(5), 736.

-> Revisão científica sobre potenciais mecanismos neuroprotetores (inibição da excitotoxicidade e stress oxidativo).

👁️ Pressão ocular

📖 Colasanti et al. (1984). Effect of cannabigerol on intraocular pressure of cats. Archives of Ophthalmology, 102(6), 866–869.

-> Estudo em gatos; aplicação tópica de CBG reduziu significativamente a pressão intraocular.


📖 Cascio & Pertwee (2014). Known pharmacological actions of nine nonpsychotropic phytocannabinoids. Handbook of Cannabis.

-> Revisão que descreve o mecanismo ocular do CBG e derivados sintéticos (ex: CBG-DMH).

🧴 Dermatologia

📖 Mazzetti et al. (2020). Cannabigerol regulates inflammatory responses and apoptosis in keratinocytes. Frontiers in Pharmacology, 11, 1206.

-> Estudo in vitro com queratinócitos humanos; mostrou regulação da proliferação celular e apoptose.


📖 Oláh et al. (2016). Cannabinoids modulate human sebocyte lipid production via the CB2 receptor pathway. Journal of Investigative Dermatology, 136(2), 365–374.

-> Estudo com sebócitos humanos; o CBG reduziu lipogénese induzida por anandamida, sugerindo potencial para acne.

🍽️ Estímulo do apetite

📖 Cascio et al. (2010). In vitro characterization of the cannabinoid receptor activity of cannabigerol and its analogues. British Journal of Pharmacology, 160(3), 730–743.

-> Demonstra que o CBG atua como agonista parcial de recetores CB1 e α2-adrenérgicos, o que pode influenciar o apetite.


📖 Brierley et al. (2016). Cannabigerol administration increases food intake and feeding behavior in rats. Psychopharmacology, 233(19-20), 3603–3613.

-> Estudo em ratos; administração oral de CBG aumentou ingestão alimentar sem alterar locomoção.