Estes resultados são preliminares, observados em modelos animais ou celulares. A investigação em humanos é ainda limitada.

Produtos com CBD não são medicamentos e não devem ser usados para diagnosticar, tratar ou curar doenças.

O CBD é o único canabinoide com ensaios clínicos randomizados em humanos e aprovação regulatória (Epidiolex).

Estudos mostraram reduções significativas na frequência de crises epiléticas em crianças e adultos com epilepsia resistente a fármacos.

Ensaios clínicos em voluntários saudáveis e pacientes com ansiedade social indicam que o CBD reduz a ativação da amígdala cerebral, promovendo uma resposta mais calma em situações de stress.

Em doses acima de 300 mg, demonstrou efeitos ansiolíticos agudos, embora a resposta varie conforme o perfil individual e a formulação.

Modelos experimentais sugerem que o CBD pode proteger neurónios contra stress oxidativo e inflamação crónica, com resultados promissores em doenças como Parkinson, Alzheimer e esclerose múltipla.

Estudos laboratoriais apontam também para redução da neurotoxicidade e modulação da microglia.

O CBD demonstrou reduzir mediadores inflamatórios (TNF-α, IL-6, IL-1β) e inibir a ativação de NF-κB em estudos celulares e animais.

Estes efeitos estão a ser explorados em patologias inflamatórias intestinais, cutâneas e articulares.

Modelos pré-clínicos mostram que o CBD pode reduzir a hipersensibilidade nervosa e inflamação, com potenciais aplicações em dor neuropática e inflamatória.

Estudos clínicos com extratos combinados (CBD+THC) apontam para alívio moderado em dor crónica e espasticidade.

Estudos iniciais indicam que o CBD pode melhorar a qualidade do sono em indivíduos com ansiedade ou dor, promovendo descanso mais profundo sem causar sedação intensa.

Em alguns casos, o efeito foi indireto, através da redução da ansiedade.

Em linhas celulares de cancro, o CBD mostrou inibição do crescimento tumoral, apoptose e redução da angiogénese.

São resultados exclusivamente in vitro ou em modelos animais, ainda sem validação clínica.

O CBD regula a produção de sebo e reduz citocinas inflamatórias em sebócitos humanos, sugerindo potencial no controlo da acne e inflamação da pele.