Estes resultados são preliminares, observados em modelos animais ou celulares. A investigação em humanos é ainda limitada.

Produtos com CBN não são medicamentos e não devem ser usados para diagnosticar, tratar ou curar doenças.

Apesar de derivar do THC, o CBN tem afinidade muito fraca pelos recetores CB1 e não provoca efeitos eufóricos nas doses habituais.

Estudos em humanos relatam boa tolerância e ausência de efeitos adversos relevantes.

Estudos pré-clínicos mostram que o CBN aumenta o tempo total de sono, incluindo as fases NREM e REM.

O efeito surge de forma bifásica — um breve período inicial de maior vigília seguido de sono mais profundo e duradouro.

Os investigadores atribuem parte deste resultado ao metabolito ativo 11-hidroxi-CBN, que interage levemente com os recetores CB1.

Em modelos animais, o CBN demonstrou reduzir a sensibilidade à dor, especialmente em situações de dor visceral ou neuropática.

Contudo, os ensaios clínicos em humanos não confirmaram benefícios consistentes na dor crónica, e a investigação permanece inconclusiva.

Em estudos celulares relacionados com Alzheimer, o CBN reduziu o stress oxidativo e ajudou a preservar neurónios expostos a danos.

Os resultados são promissores, mas ainda limitados a modelos laboratoriais.

Em laboratório, o CBN inibiu o crescimento de células de mieloma múltiplo e reduziu tumores em modelos animais.

São resultados iniciais, que requerem confirmação em estudos clínicos.